Compositor: Adriá Arbona / Iván Gonzáles Ranedo
Falam de mim as más línguas
Que eu sou o demônio
Que sou uma qualquer
Contam sobre mim lendas negras
E eu confesso, meu amor, são todas verdadeiras
Eu sou tabu
Um bicha de Belzebu judeu-maçom
Uma prostituta, uma bruxa vodu
Eu sou a sodomizadora com que você sonha
Me mande seu regimento
Para me dar um castigo
Que rufem os tambores
Que soem os sinos
Faça tudo pelo país!
Faça, Paco, pela Espanha!
Oh, pela Espanha!
Me faça sofrer pela Espanha
Me dê dor pela Espanha
Me bata pela Espanha
Me dê o martírio
Com uma dor excessiva
Para mim, para minha laia
Dê-nos cana para a Espanha
Quatro cantos têm a minha cama
Quatro anjinhos que a guardam para mim
Quatro grades na minha janela
E eu espero por você de quatro
Oh, para a Espanha
Me faça sofrer pela Espanha
Para mim, para minha laia
Nos bata pela Espanha
Oh, para a Espanha
Me faça sofrer pela Espanha
Me dê dor pela Espanha
Nos bata pela Espanha
Oh, para a Espanha
Me faça sofrer pela Espanha
Para mim, para minha laia
Nos bata pela Espanha
Paco, Paquillo, sexy ditador
Você será meu bispo e eu serei sua coroinha
Eu sou sua escrava, sou sua submissa
Me coloca na coleira e me leva contigo para a missa
Eu não sou chata, faz uma forca para mim
Com os colares, os colares da tua algema
Eu realmente gosto do seu falcão
Como a falsa gosta do falso
Pela Espanha, Paco!
Você me deixa travesso
Contra a parede
Vem, atira em mim
Pela Espanha, papai!
Me deixa bem bonite
Me deixa charmosa
Em uma sarjeta
Vem e levanta minha saia
Vem e levanta minha saia
Vem e levanta minha saia
Ah, a saia avermelhada
Ai, ai, ai, ai, ai, a saia avermelhada
Vem e levanta minha saia
Olha, Paco, que calibre
Um grande e livre
Ai, ai, ai, um grande e livre
Olha, Paco, que calibre
Olha, Paco, sim, sou uma puta
Veja, sim, estou bajulando
Olha, Paco, sim, ela tá rígida
Como a mão incorrupta, e olé!
De Santa Teresa